22 de janeiro de 2010 | 09h51
O Exército, a Marinha e a Guarda Costeira dos Estados Unidos aceleraram na quinta-feira, 21, os reparos no porto de Porto Príncipe. A restauração é um fator chave para a recuperação de longo prazo do Haiti, devastado por um terremoto no último dia 12.
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Os oficiais americanos acreditam que uma vez que o porto esteja funcionando será mais fácil transportar grandes equipamentos e quantidades expressivas de ajuda humanitária. Devido aos danos, no entanto, os militares não arriscam estabelecer um prazo para isto.
"Ainda temos mergulhadores que avaliam a situação de segurança", disse o capitão de fragata John Boulton , que supervisiona o trabalho de 18 mergulhadores americanos que trabalham no Haiti.
Dados recolhidos por eles na baía de Porto Príncipe foram enviados para engenheiros militares, que estão traçando um mapa dos danos. Com isso, eles vão calcular como serão feitos os reparos.
Ainda de acordo com a Marinha americana, o porto deve passar por um processo de seleção de embarcações semelhante ao que acontece no aeroporto. Os navios devem informar seu tamanho antes de atracarem.
Até agora, apenas quatro barcos conseguiram chegar ao único cais que restou após o terremoto. Descarregá-los é um trabalho ainda mais difícil, devido às rachaduras.
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