A administração da base americana de Guantánamo, em Cuba, começou a preparar a instalação para a possível chegada de imigrantes haitianos, caso o terremoto do último dia 12 detone uma onda de imigração para os EUA.
Ação americana:
EUA garantem que não desejam assumir a Minustah Ao menos 100 barracas capazes de abrigar dez pessoas cada foram construídas e outras mil estão disponíveis caso haitianos tentem atravessar o mar do Caribe e sejam interceptados pela marinha americana, disse o contra-almirante Thomas Copeman.Os haitianos ficariam do lado oposto do centro de detenção para suspeitos de terrorismo, onde estão atualmente 200 supostos militantes islâmicos, detidos durante o governo de George W. Bush. Nesta sexta-feira, completa um ano a promessa do atual presidente, Barack Obama, de fechar a prisão na base, que ainda não foi cumprida devido a novas ameaças da rede Al-Qaeda. A base tem sido usada também como ponto de apoio para envio de ajuda humanitária ao Haiti. No começo dos anos 90, a base alojou milhares de haitianos presos no mar até que fossem devolvidos ao país.
Permissão temporáriaJá os 200 mil haitianos que vivem nos EUA ganharam uma permissão temporária de 18 meses para trabalhar no país e enviar dinheiro para o país e assim ajudar em sua reconstrução.
Segundo o Serviço de Imigração e Cidadania dos EUA, a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano deu status de proteção temporária aos haitianos que vivem no país.
"Haitianos que vivem nos EUA e não tem atualmente autorização para trabalhar podem se inscrever para ganhar dinheiro e enviá-lo ao Haiti", disse o porta-voz do Departamento de Segurança Interna Matt Chandler. "É muito importante que esta autorização seja dada pois é uma forma indireta de ajuda econômica".