01 de dezembro de 2009 | 15h40
O governante, que promove há quase quatro anos um processo de "reconstrução" do empobrecido país com um selo indígena e socialista, poderá garantir a renovação de seu mandato e, eventualmente, até mesmo o controle do Legislativo, segundo a maioria das pesquisas de intenção de voto.
Dois dias antes do encerramento da campanha e a cinco das eleições, Morales disse a jornalistas estrangeiros que estava "surpreso" pelo grande apoio que, garantiu, conseguiu sua candidatura de raízes indígenas e operárias entre os setores das classes média e alta.
"A grande vantagem que tem nossa candidatura é que a direita se equivocou", disse numa referência aos seus principais rivais, o empresário do ramo de cimento e ex-ministro da era de privatizações Samuel Doria Medina e os ex-prefeitos regionais Manfred Reyes Villa e Leopoldo Fernández.
"Quando fiquei sabendo (dessas candidaturas) me alegrei... pensei na sorte que temos, realmente creio na Pachamama (mãe-Terra), em nossos deuses", acrescentou Morales.
(Reportagem de Carlos A. Quiroga)
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