
20 de dezembro de 2010 | 01h38
Ao menos 28 pessoas morreram no domingo, 19, no centro do México, em um incêndio de grandes proporções depois da explosão de um duto da petroleira estatal Pemex, ocasionado, a princípio, por desvio clandestino de combustível.
A explosão do oleoduto foi registrada perto das 5h50 (hora local) na cidade de San Martin Texmelucan, no centro do estado de Puebla, segundo autoridades.
O sistema de Proteção Civil Federal disse que o número de mortos subiu para 28, dos quais 13 são menores de idade, enquanto que os feridos já somam 52.
Oficiais identificaram quase todos os mortos, com exceção de quatro. Enquanto eles listavam alguns nomes, não souberam dizer se eram todos residentes da área ou possíveis suspeitos.
"Diversas ruas ficaram encharcadas de combustível e com uma faísca logo viraram rios de fogo", disse o secretário da Administração do estado de Puebla, Valentin Meneses. Mais de 115 casas foram queimadas e 32 delas, destruídas, informou a Associated Press.
"Expresso minhas condolências às famílias dos falecidos pela explosão em Puebla, assim como minha solidariedade e apoio às pessoas afetadas", disse o presidente Felipe Calderón através do Twitter.
Horas mais tarde, Calderón visitou a zona atingida. "Vamos estar atentos. Os técnicos estão revisando para que não haja mais nenhum risco", disse o presidente.
Investigadores acharam um buraco no oleoduto e equipamento para extrair o petróleo cru, disse Laura Gurza, chefe da Agência Federal Civil de Proteção. "Eles perderam o controle porque a alta pressão faz com que o combustível vaze do oleoduto", ela disse.
Por sua vez, a Pemex Dise que o fogo foi controlado umas cinco horas depois da explosão. "Estamos investigando as causas finais", disse uma coletiva de imprensa o diretor geral da Pemex, Juan Jose Suárez.
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