18 de agosto de 2009 | 07h56
Mas o presidente Álvaro Uribe e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ainda estão distantes de chegar a um acordo para a soltura dos reféns.
Familiares do soldado Salin Sanmiguel, capturado em 2008, e do policial Guillermo Solorzano, pego em 2007, saudarem os vídeos como uma prova de que seus entes ainda estão vivos.
"Por favor não se esqueçam de nós", disse em seu vídeo Solorzano, que estava de férias nas montanhas do sul da Colômbia quando as Farc o sequestraram.
Sanmiguel mostrou à câmera uma boneca de retalhos que fez para uma de suas filhas com sobras encontradas na mata. "Isso é para você, Sami", disse ele.
No mês passado, Uribe aceitou a demanda das Farc para que a senadora de esquerda Piedad Córdoba intermedeie a libertação dos reféns, mas exigiu que todos os 24 membros das forças de segurança do país que estão em cativeiro sejam soltos ao mesmo tempo.
Os vídeos foram recebidos por Córdoba. Ela afirmou que as Farc devem divulgar mais material nos próximos dias.
As Farc afirmam que desejam libertar dois dos 24 reféns, mas os outros seriam soltos apenas em um acordo pela troca por guerrilheiros presos pelo governo.
Um dos dois soldados que as Farc afirmam querer libertar em curto prazo é Pablo Moncayo, mantido refém desde 1997. O pai dele liderou uma campanha pela libertação das vítimas sequestradas se amarrando em correntes e caminhando por todo o país.
Uribe, um conservador eleito pela primeira vez em 2002, conseguiu tornar as cidades e estradas colombianas mais seguras com ajuda dos Estados Unidos. O pai do presidente foi morto após ser sequestrado pelas Farc mais de 20 anos atrás.
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