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Farc dizem crer que há agora a maior possibilidade de paz na Colômbia

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A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disse nesta quarta-feira que agora, mais que nunca, a Colômbia tem a possibilidade de alcançar uma paz "estável e duradoura" graças ao diálogo que realiza com o governo em Cuba, e advertiu que rompê-lo implicará um alto custo político. A declaração ocorre às vésperas das eleições presidenciais, nas quais o presidente Juan Manuel Santos é favorito e para quem o processo de paz é uma bandeira de governo e de campanha para a reeleição. Seu principal rival, Oscar Iván Zuluaga, não apoia a negociação nas condições atuais. "Nunca como antes na Colômbia há possibilidades de se chegar a uma paz estável e duradoura, mas obviamente é preciso fazer concessões mútuas", disse Rodrigo Granda, um dos membros da equipe negociadora da guerrilha, antes de iniciar uma nova rodada do diálogo instaurado há mais de um ano e meio. As Farc e o governo de Santos discutem atualmente o tema do narcotráfico, um dos mais polêmicos da agenda geral de cinco pontos que almeja pôr fim a meio século de violência, que já deixou mais de 200 mil mortos e milhares de refugiados. Em suas declarações à imprensa, Granda advertiu que "quem romper este processo de paz em Havana, seja quem for o presidente da República, vai ter que arcar com um custo político muito grande, enorme, porque este processo veio para ficar e solucionar este problema". (Por Nelson Acosta)

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