Farc libertam na Colômbia último refém estrangeiro

Várias ONGs pediam soltura de sueco de 69 anos, que sofre de paralisia; ele estava na selva desde 2007

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Por Agências internacionais
Atualização:

A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertou nesta terça-feira, 17, o último refém estrangeiro conhecido que tinham sob seu poder, um sueco doente de 69 anos, Roland Larsson, que foi sequestrado em 2007 junto à sua esposa colombiana. O chefe da agência colombiana de segurança, a DAS, disse à Associated Press que as guerrilhas entregaram Larsson às forças de segurança.

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O funcionário colombiano que deu as informações, Felipe Muñoz, afirmou que Larsson sofre de paralisia e várias organizações não governamentais da Suécia pediram a sua libertação. Tommy Stromberg, funcionário da Embaixada da Suécia na Colômbia, não soube dizer se foi pago um resgate.

 

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Ele recuperou sua liberdade na zona rural de Tierradentro, no departamento de Córdoba, cerca de 700 quilômetros de Bogotá. Depois da libertação, Larsson foi internado em um hospital de Montería, onde está recebendo atendimento.

 

"Por razões de segurança, decidimos manter a discrição sobre os detalhes de sua libertação", disse uma porta-voz do Fundo Nacional para a Defesa da Liberdade Pessoal (Fondelibertad). Outras fontes em Montería, capital de Córdoba, assinalaram que o sueco foi libertado pelas Farc devido a seu delicado estado de saúde.

 

Larsson foi sequestrado em maio de 2007 com sua esposa colombiana, que conseguiu fugir no mesmo mês, após uma batalha entre os sequestradores e a polícia colombiana. Stromberg disse que Larsson vive na Colômbia há vários anos, após ter se aposentado pela empresa de construção civil Skanska.

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