
17 de dezembro de 2007 | 01h28
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse neste domingo, 16, que políticos nacionais e estrangeiros aconselham as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) a não aceitar "a zona de encontro" que seu governo propôs para definir a libertação de seqüestrados por essa guerrilha. Durante o encerramento da 14ª Reunião do Círculo de Montevidéu, que terminou na cidade de Medellín (noroeste), Uribe assegurou que está preocupado que "alguns políticos nacionais e internacionais recomendam às Farc que não aceite a zona de encontro". Indicou que, segundo informações em poder do Estado, outros políticos aconselharam às Farc a libertar um dos três americanos seqüestrados. Segundo ele, com esta manobra a guerrilha pressionaria para que o governo colombiano desalojasse os povoados de Pradera e Florida, no departamento do Valle del Cauca (sudoeste), um dos "inamovíveis" do chefe de Estado. Uribe afirmou que as informações recebidas sobre este tema "o preocupam muito" e afirmou que tudo isso vai de encontro à solução humanitária. Além disso, reiterou que na busca da libertação dos seqüestrados seu governo aceita todo o apoio "de boa vontade".
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