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Feira do Livro russa deve discutir relações entre EUA e Cuba

Evento em Havana terá painel exclusivo para analisar o intercâmbio cultural entre Washington e Havana

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Por Redação
Atualização:

Cuba analisará o estreitamento de suas relações culturais com os Estados Unidos durante a administração Obama, paralelamente a Feira Internacional do Livro dedicada a Rússia, sua antiga aliada na Guerra Fria, segundo a agência AFP.

 

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De acordo com o vice-ministro cubano de Cultura, Fernando Rojas, um painel sobre as relações culturais entre Cuba e Estados Unidos no presente e no futuro será apresentado no dia 12, um dia após a inauguração da Feira.

 

Ainda de acordo com Rojas, o painel, organizado pela União de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC), "não expressa nada de espetacular, mas ao mesmo tempo analisar essas relações culturais não deixa de ser importante."

 

Dois escritores americanos e um cubano-americano estarão presentes na feira, segundo a vice-presidente do Instituto Cubano do Livro, Olga Lidia Triana. Triana também informou que comparecerão no evento mais de 100 expositores de 40 países e importantes escritores, como a Prêmio Nobel de Literatura sul-africana Nadine Gordimer e a escritora canadense Margaret Atwood.

 

A Rússia estará representada por uma delegação de cerca de 200 pessoas, segundo sua embaixadora em Havana, Mijaíl Kaminin.

 

As relações entre os dois países se deterioraram depois da desintegração da União Soviética, em 1991, mas em 2005 se iniciou um processo de reaproximação, com visitas recíprocas dos presidentes Raúl Castro e Dimtri Medvedev.

 

A feira, que também homenageará escritores cubanos, colocará a venda 6 milhões de livros. O evento fica na capital, Havana, até 21 de fevereiro, e percorrerá toda a ilha até 7 de março.

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