
24 de junho de 2008 | 17h12
Melanie Betancourt afirmou nesta terça-feira, 24, que conceder o Prêmio Nobel da Paz a sua mãe, Ingrid Betancourt, seria uma maneira que manter a atenção internacional sobre a ex-candidata presidencial franco-colombiana, há mais de seis anos refém das Forças Armadas revolucionárias da Colômbia (Farc). Veja também: França retoma contatos com Farc para soltar Ingrid O drama de Ingrid Por dentro das Farc Histórico dos conflitos armados na região "Minha mãe é um símbolo da tragédia colombiana e o Prêmio Nobel da Paz contribuiria muito para manter a atenção. Todos os prêmios servem para chamar a atenção", afirmou Melanie em Florença, onde receberá o Prêmio Galileu em nome de sua mãe. A jovem informou ainda que as últimas notícias que teve de Ingrid foram dadas em 4 de fevereiro passado, "na libertação dos últimos reféns que a viram: é forte, mas está doente, não pode seguir adiante assim". Melanie disse que por isso é tão importante a "pressão internacional" e a atenção da Europa ao caso. "É necessário continuar a fazer pressão sobre as milícias das Farc. Se querem credibilidade política, devem libertar os reféns, e sobre o governo colombiano: cabe a eles encontrar um acordo", declarou a filha de Ingrid. "Ela está sempre comigo e quando voltar será maravilhoso. Mas não será a mesma mãe e eu não serei a mesma filha, nos roubaram muitos anos", acrescentou Melanie.
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