10 de dezembro de 2009 | 14h39
O ex-presidente chileno Eduardo Frei é a aposta da coalizão de centro-esquerda Concertación, para se manter no poder. Frei tenta voltar ao poder após um primeiro mandato que foi de 1994 a 2000 com uma nova imagem.
Tido como um homem rígido e carrancudo, se apresentou na campanha mais casual, sem gravata e com as mangas arregaçadas. O 'Frei 2.0', como ele se autonomeou, brinca mais e tenta parecer mais leve em público.
"Reclamam que eu sou sisudo. Não sei se para ser presidente é preciso ser brincalhão", disse Frei em um debate na TV. "Quero ser presidente porque tenho vontade, coragem e valentia".
Sua nova imagem, no entanto, não tem ajudado a Concertación. A coalizão perdeu espaços e o candidato da oposição, Sebastián Piñera, lidera as pesquisas.
Engenheiro e empresário, Frei é casado e pai de três filhas. Ele busca reeditar sua primeira eleição em 1993, quando obteve 58% dos votos, a maior da história chilena.
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Contra o candidato, pesa a forma como terminou uma data, com uma recessão causada por uma elevação brusca das taxas de juros. Agora, ele propõe continuar os programas sociais de Bachelet e estendê-los à classe média.
Frei também defende uma reforma trabalhista, uma nova constituição e se diz favorável à exploração da energia nuclear e à união civil de homossexuais.
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