CIDADE DO MÉXICO - A governadora do Estado mexicano de Puebla, Martha Erika Alonso, e seu marido, o senador Rafael Moreno Valle, morreram em um acidente de helicóptero na segunda, 24. Uma "aparente falha ainda não especificada" foi a causa da queda, segundo o secretário de Segurança Pública e Proteção Cidadã do México, Alfonso Durazo.
O presidente, Andrés Manuel López Obrador, deu instruções de iniciar imediatamente as investigações correspondentes, assim como a de oferecer os apoios necessários tanto ao governo estadual como aos parentes, disse Durazo em uma coletiva.
Peritos da Secretaria da Marinha do México não encontraram vestígios de explosivos nos destroços. De acordo com as primeiras investigações, o helicóptero caiu de forma invertida. E uma unidade de registro de dados do helicóptero já foi encontrada.
O governo mexicano pediu ajuda para os Estados Unidos para determinar as causas da queda. Os Estados Unidos, por sua vez, disseram que não seria possível colaborar com as investigações.
O México pretende entrar em contato com o Canadá e com universidades europeias de segurança também.
Além da governadora e seu marido, estavam no helicóptero o capitão Roberto Pope e o primeiro oficial Marco Antonio Pavera. Especula-se que havia um quinto passageiro.
A queda aconteceu no povoado de Santa María de Coronango, a alguns quilômetros ao norte do Aeroporto Internacional de Puebla.
O acidente aconteceu 10 minutos depois da decolagem, no heliporto El Triángulo de las Almas, com destino à Cidade do México. O helicóptero pertence à empresa Serviços Aéreos do Planalto econtava com permissão vigente.
Casal de políticos
Martha Erika Alonso foi a primeira mulher a governar Puebla. Ela havia assumido o cargo há 10 dias, após uma eleição conturbada.
Alonso, que era membro da sigla de centro-direita Partido Ação Nacional (PAN), foi acusada pelo partido do atual presidente, o Movimento da Regeneração Nacional (Morena), de roubar as eleições.
Já Rafael Moreno Valle era considerado um político em ascensão no PAN. Ele foi governador de Puebla entre os anos de 2011 e 2017 e era cotado para ser cadidato à Presidência. /EFE e NYT