O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, negou há pouco que o governo Lula tenha uma postura seletiva em relação aos direitos humanos, diante da omissão em Cuba, com a violação de direitos dos dissidentes políticos.
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Segundo Marco Aurélio, existem problemas de direitos humanos em diversos países e o governo Lula tem postura semelhante para todos os casos, preferindo discutir essas questões com os organismos internacionais.
"Isso não significa desconsideração em relação a esse tema, nós buscamos o entendimento. Declarações contra direitos humanos muitas vezes pode piorar a situação", afirmou Marco Aurélio Garcia."Uma declaração tonitruante é muito bom para a plateia. Mas para o país pode piorar a situação", disse o assessor, citando como exemplo o Sudão, onde depois das críticas à violação dos direitos humanos no país, o governo tomou atitude radical, expulsando organizações não governamentais e organismos internacionais. Marco Aurélio disse ainda que a postura do governo Lula é a mesma do governo anterior. Ele admitiu que a morte do dissidente cubano, Orlando Zapata "é uma situação que incomoda". "Preferia que não tivessem dissidentes", afirmou.