Gripe suína nos EUA e México preocupa OMS; 60 mortos

PUBLICIDADE

Atualização:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se mostrou preocupada nesta sexta-feira com a confirmação de um surto da gripe suína nos Estados Unidos e no México que já pode ter deixado 60 mortos. A agência das Nações Unidas disse que ativou seu Centro de Operações de Estratégia de Saúde -- que comanda e controla agudos episódios de saúde pública --, mas não disse se considera expedir um alerta de viagem para a região. Autoridades da saúde pública dos EUA disseram na quinta-feira que sete pessoas foram diagnosticadas com um novo tipo de gripe suína na Califórnia e no Texas, enquanto o ministro da Saúde do México confirmou nesta sexta-feira que dezenas de mortes registradas nas últimas semanas foram provocadas também pela gripe suína. "Esse é um vírus que agia nos porcos e que em algum momento foi transmitido a humanos", disse o ministro José Angel Cordova à rede de tevê Televisa. Um porta-voz da OMS em Genebra disse à Reuters que a organização está "diariamente em contato com as autoridades dos EUA, Canadá e México". O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos disse que o vírus era uma mistura nunca antes vista de uma típica virose entre porcos, aves e humanos. Todos os sete pacientes norte-americanos se recuperaram. A porta-voz da OMS Fadela Chaib disse que as autoridades mexicanas perceberam uma ocorrência de gripe incomum no fim de março e abril. "Houve 800 casos suspeitos de gripe, com 57 mortos na região da Cidade do México", afirmou. "Casos semelhantes tem sido descobertos em San Luis Potosí, na região central do México. O número de casos suspeitos é de 24 e 3 mortes", disse ela a jornalistas. As aulas de milhares de crianças mexicanas foram canceladas nesta sexta-feira, após a gripe ter matado cerca de 20 pessoas nos últimos dias. (Reportagem de Stephanie Nebehay)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.