23 de agosto de 2010 | 13h16
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) fizeram o anúncio depois que o governo do presidente Juan Manuel Santos rejeitou a mediação de governos estrangeiros e líderes políticos para buscar uma aproximação de paz com o grupo rebelde.
O presidente mantém fechada a porta ao diálogo com a guerrilha e condiciona sua abertura à libertação dos sequestrados, suspensão das atividades criminosas e disposição para depor as armas, como parte de uma negociação.
"Senhores presidentes: quando acharem oportuno estamos dispostos a expor em uma assembleia da Unasul nossa visão sobre o conflito colombiano", disseram as Farc, em declaração difundida pela Agência de Notícias da Nova Colômbia, órgão de comunicação do grupo rebelde.
O anúncio das Farc poderia ser um esforço para recuperar protagonismo em nível internacional, de acordo com analistas.
O grupo rebelde, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, perdeu espaço nos países do continente e da América Latina, onde seus líderes tinham espaço para difundir sua posição no passado.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)
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