
13 de janeiro de 2012 | 17h54
Van der Sloot se declarou culpado pela morte da estudante de administração Stephany Flores, de 21 anos, que ele conhecera em um cassino da capital peruana. Ele pediu o perdão da família da vítima, uma talentosa jogadora de pôquer, filha de um próspero empresário.
Inquieto e suando muito, Van der Sloot balançou a cabeça e suspirou depois de ouvir a decisão de que terá de pagar uma indenização de 200 mil sóis (74 mil dólares) à família Flores. O holandês poderá sair da cadeia em menos de dez anos, pois presos com bom comportamento têm direito a redução de até dois terços da pena.
Ao sair escoltado do plenário, Van der Sloot não disse se irá recorrer da sentença.
Van der Sloot diz que estrangulou, espancou e sufocou a jovem, em 30 de maio de 2010, porque a flagrou espiando seu laptop no quarto de hotel onde ele se hospedava. No computador havia e-mails sobre a morte da norte-americana Natalee Holloway, que havia desaparecido exatamente cinco anos antes, durante uma viagem de formatura de colégio a Aruba.
Van der Sloot na época vivia nessa ilha holandesa do Caribe, e chegou a ser preso duas vezes por suspeita de envolvimento no desaparecimento. Acabou não sendo indiciado por falta de provas, e porque o corpo nunca foi achado. Um juiz dos EUA na quinta-feira declarou Holloway como morta.
(Reportagem de Guillermo García e Terry Wade)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.