28 de abril de 2008 | 14h48
O ministro da Defesa Nelson Jobim reiterou nesta segunda-feira, 28, em Bogotá, que se os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entrarem no território brasileiro, "serão recebidos a tiros". Veja também: Chávez diz que perdeu contato com as Farc Por dentro das Farc Entenda a crise Histórico dos conflitos armados na região Jobim, que chegou na capital colombiana para reunir-se com o presidente Álvaro Uribe e outros representantes, fez a afirmação antes do encontro com o chanceler Fernando Araújo. O ministro brasileiro afirmou ainda que a diplomacia colombiana analisou a proposta de Brasília da criação do Conselho Latino-americano de Defesa, que compreenderia exercícios militares conjuntos e políticas comuns de defesa. Colômbia e Brasil compartilham de uma fronteira de 1.644 quilômetros na selva amazônica. Ainda nesta segunda, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, recebe Jobim, no Palácio de Nariño. O encontro faz parte da série de visitas que Jobim vem fazendo aos países com o objetivo de discutir a proposta de criação do Conselho. Jobim está acompanhado do comandante do Exército, general Enzo Peri, e do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira. Ainda nesta segunda, ele embarca para o Equador. A autorização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Jobim visitar a Colômbia e o Equador foi publicada na edição desta do Diário Oficial da União. Jobim já discutiu a proposta de criação do Conselho com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em Caracas, e com os presidentes da Guiana, Bharrat Jagdeo, e do Suriname, Ronald Venetiaan. Jobim, segundo seus assessores, deverá visitar todos os países da América do Sul antes do dia 23 de maio. (Com Neri Vitor Eich, da Agência Estado)
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