A Corte Suprema de Honduras inocentou os comandantes do Exército de Honduras que prenderam e expulsaram o presidente Manuel Zelaya no golpe de Estado do dia 28 de junho do ano passado.
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Às vésperas do exílio, Zelaya diz que pretende voltar um dia
Análise: Com anistia, Lobo quer agradar comunidade internacional"Não acredito que os acusados agiram com dolo, mas com o fim de preservar a democracia em Honduras. Eles evitaram o derramamento de sangue humano, inclusive o do próprio senhor Zelaya", afirmou Rivera em comunicado entregue à imprensa. O juiz se negou a responder perguntas dos repórteres.Zelaya foi preso por oficiais do Exército ainda de pijamas no Palácio Presidencial em 28 de junho após insistir em realizar um referendo sobre a mudança da constituição de Honduras. A votação havia sido declarada ilegal pela justiça e pelo legislativo.
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No mesmo dia, o presidente foi expulso do país e o presidente da Câmara, Roberto Micheletti assumiu o poder após declarar vaga a presidência da República.
Nesta quarta-feira, 27, Zelaya deve deixar Honduras rumo à República Dominicana após a posse do presidente eleito, Porfírio Pepe Lobo.
Lobo defende uma lei de anistia que perdoe os crimes políticos dos envolvidos na crise - e que pode ser votada já nesta terça-feira pela nova legislatura do Congresso hondurenho.