12 de abril de 2011 | 21h02
Keiko, bem recebida pelos mercados, e seu rival, o nacionalista Ollanta Humala, que com um discurso mais moderado ainda desperta dúvidas entre os investidores, começaram a dar suas cartadas para o segundo turno de 5 de junho.
"Espero ter a possibilidade de falar com o senhor Pedro Pablo Kuczynski e que nossa proposta, nosso plano de governo, sobretudo seja ouvido pelos simpatizantes, pelos jovens que votaram e apoiam Kuczynski", afirmou a filha do ex-presidente Alberto Fujimori.
Kuczynski, ex-ministro da Economia, ficou perto de disputar o segundo turno devido ao grande eleitorado entre a juventude.
Segundo analistas, tanto Humala como Keiko deverão seduzir os eleitores de centro e garantir que manterão o bom momento econômico, mas com uma inclusão social maior, se quiserem chegar à Presidência.
Eles também deverão assegurar aos eleitores que respeitarão a democracia no Peru, um dos países que mais cresce no mundo, porém onde um terço da população ainda vive na pobreza.
Analistas dizem que aqueles que votaram em Kuczynski, no ex-presidente Alejandro Toledo e no ex-prefeito de Lima Luis Castañeda terão dificuldade em escolher entre Humala e Keiko Fujimori. Ambos têm seu colchão eleitoral em regiões mais pobres do país e são os que mais polarizam a população.
(Reportagem de Patricia Vélez)
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