
10 de janeiro de 2012 | 07h53
BOGOTÁ - O líder máximo do grupo rebelde colombiano Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) propôs ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, discutir privatizações, depredação ambiental, democracia liberal e a doutrina militar, em uma hipotética conversação de paz para buscar o fim do conflito no país.
Num ato incomum, o novo chefe do grupo Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, mais conhecido como Timoleón Jiménez, ou "Timochenko", enviou uma carta a Santos cujo conteúdo foi divulgado na segunda-feira por portais da Internet que difundem informações dos rebeldes.
"Timochenko" propôs a Santos retomar a agenda que não avançou durante as fracassadas conversações de paz de Caguán, entre 1999 e 2002, durante o governo do presidente Andrés Pastrana. O diálogo ocorria em uma região de savanas e selvas de 42 mil quilômetros quadrados - duas vezes o tamanho de El Salvador.
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