Lobo afirma que violações a direitos humanos não são sua política de Estado

Honduras figura ao lado de países como Cuba em informe da CIDH sobre países que violam direitos humanos

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Atualização:

Efe

 

TEGUCIGALPA- O presidente de Honduras, Porfírio Lobo, afirmou nesta sexta-feira, 16, que as violações a direitos humanos no país denunciadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) não são uma política de Estado de sua administração.

 

"Em meu governo, não há nenhuma política de Estado para que se violem os direitos humanos", disse Lobo a jornalistas.

 

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O informe de 2009 da CIDH, entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), sinaliza Honduras, junto a Colômbia, Cuba, Haiti e Venezuela, como países do continente onde foram registrados graves abusos aos direitos humanos.

 

Lobo, que assumiu em 27 de janeiro, após a crise política vivida por Honduras com raiz no golpe de Estado contra Manuel Zelaya, também afirmou que está buscando a "reconciliação" entre os hondurenhos, que ficaram divididos após a destituição de Zelaya.

 

Algumas violações denunciadas pela CIDH, que inclui o fechamento temporário de alguns meios de comunicação apoiadores de Zelaya, são atribuídas às forças de segurança governamental de Honduras.

 

Após o golpe, Honduras foi ilhada pela comunidade internacional, sendo suspensa em 4 de julho da OEA, embora, segundo o chanceler hondurenho, Mario Canahuati, o país já retomou relações com 51 dos 65 países com que tinha laços diplomáticos antes do golpe.

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