México condenou "com firmeza" a situação em que se encontra a embaixada do Brasil em Honduras, onde se refugia o deposto presidente hondurenho, Manuel Zelaya, e assegurou que não favorece a "um clima propício para a reconciliação" e "aproxima o país de um confronto".
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O Governo mexicano expressou, através de um comunicado da Chancelaria, "sua séria preocupação pelo aumento da tensão" em Honduras, país ao que qualificou como "irmão". Além disso, reiterou sua convicção que o Acordo de San José, proposto pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias, em seu trabalho de mediador na crise hondurenha, "constitui uma boa base para alcançar uma solução duradoura do conflito, que resulte não só na restituição do presidente Zelaya, mas também na construção de condições de estabilidade e governabilidade".
O México também reafirmou sua convicção "que o respeito à soberania hondurenha, aos direitos humanos de seus cidadãos e ao direito internacional são elementos indispensáveis para o entendimento", e reiterou sua disposição para colaborar na construção "de pontes e mecanismos de solução ao conflito".
Para o Executivo, é importante que todos os setores da sociedade hondurenha mantenham "um entorno de paz propício para a recuperação da ordem democrático".
O Governo mexicano, que controla a secretaria pro tempore do Grupo do Rio, liderou na terça-feira uma reunião ministerial extraordinária realizada em Nova York, ao término da qual se adotou uma declaração conjunta que exige ao Governo interino de Honduras respeitar a integridade de Zelaya e da embaixada do Brasil.