10 de outubro de 2012 | 19h32
Nos últimos seis anos, vários chefes do tráfico foram mortos ou presos em meio à "guerra às drogas" movida pelo presidente Felipe Calderón. Frequentemente, isso abre disputas internas nas quadrilhas do narcotráfico.
Mas o porta-voz da Marinha, José Luis Vergara, disse que isso não deve acontecer com o Zetas, onde Treviño já era visto como homem de confiança de Lazcano.
"Da informação que vemos, não consideramos que haja violência pela luta entre eles mesmos pelo poder, pois achamos que o Z-40 vai assumir a liderança, definitivamente", disse Vergara à Reuters.
Mas Treviño, fanático por corridas de cavalo, não conta com a formação militar de Lazcano, nem é tão sanguinário, o que poderia propiciar uma mudança de estratégia do cartel, um dos mais importantes do México.
Lazcano, de 36 anos, morreu no domingo em um tiroteio em um povoado do norte do México. Horas depois, seu corpo foi roubado da funerária por um grupo armado.
(Reportagem de Lizbeth Diaz)
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