México prende líder do cartel Sinaloa

Manuel Garibay Espinoza é acusado por série de sequestros e assassinatos

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Por AP
Atualização:

TIJUANA, MÉXICO- Autoridades do estado da Baixa Califórnia, no norte do México, prenderam nesta sexta-feira, 25, o suposto novo líder do cartel Sinaloa, acusado por uma série de sequestros e assassinatos e por traficar milhares de toneladas de cocaína da Colômbia ao México.

 

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A Secretaria de Segurança Pública do estado afirmou que o preso, identificado como Manuel Garibay Espinoza, de 52 anos, conta com três ordens de prisão que datam de 2003 e 2004.

 

Segundo as autoridades, Garibay se tornou líder do cartel de Sinaloa em substituição de Vicente Zambada Niebla, "El Vicentillo", preso no ano passado. Anteriormente, Garybay fazia parte do cartel dos Arrellano Félix.

 

Entre os crimes dos quais é acusado, figuram doze sequestros de alto nível, incluindo empresários e autoridades ministeriais na região de Mexicali, capital do estado da Baixa Califórnia. Garibay também é suspeito de ter assassinado em 2004 o comandante operacional da Procuradoria estadual.

 

Investigações oficiais apontam que foram realizadas em ranchos de sua propriedade mutilações, queimas de pilhas de corpos e enterros clandestinos.

 

Também nesta sexta, seis supostos membros do narcotráfico morreram em dois confrontos com infantes da Marinha no estado de Tamaulipas, no norte do país, um dos mais atingidos pela violência do crime organizado.

 

Os infantes prenderam outros dois supostos bandidos, um dos quais estava ferido, e apreenderam duas carabinas M-4, um fuzil AK-47 e mais de 200 cartuchos com o grupo.

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A Secretaria de Defesa Nacional apreendeu hoje neste estado mais de cinco toneladas de maconha. Parte da droga estava escondida em uma caminhonete abandonada e outra em uma casa.

 

Tamaulipas é um dos estados que mais sofre com a violência do narcotráfico, atribuída pelas autoridades a uma disputa entre o Cartel do Golfo e seu antigo braço armado, os Zetas.

 

A violência do crime organizado já deixou mais de 22.700 mortos desde que o governo do presidente Felipe Calderón lançou uma ofensiva contra os cartéis de drogas em dezembro de 2006.

 

O governo já afirmou que mais de 90% dos mortos eram pessoas envolvidas de alguma forma com o crime organizado.

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