23 de agosto de 2010 | 20h36
A decisão do general retirado aconteceu quatro dias depois de a Câmara dos Deputados aprovar o julgamento, o primeiro contra um integrante do gabinete de Lugo, e quando o Senado se preparava para julgá-lo por mau desempenho de funções.
"Tenho o direito de expressar a Vossa Excelência, para sua necessária consideração, a disponibilidade do cargo de ministro da Defesa Nacional", disse Bareiro em nota.
O ministro não explicou os motivos de sua determinação, mas garantiu ter colaborado de maneira "correta, eficaz, honesta e solidária na administração iniciada em 15 de agosto de 2008", data em que Lugo assumiu a Presidência.
O julgamento político contra Barreiro foi proposto depois do roubo de três fuzis de guerra de uma unidade militar e de o ministro não ter atendido a um chamado do Congresso para dar explicações.
Lugo "terá seu tempo" para decidir se substitui o funcionário e não tomará nenhuma decisão a curto prazo, disse o ministro das Comunicações, Augusto dos Santos, à rádio Ñandutí.
(Reportagem de Daniela Desantis)
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