BRASÍLIA – Não há notícias de brasileiros entre as vítimas da queda do avião em Havana até o momento, informou o Itamaraty em nota na noite desta sexta-feira, 18. A embaixada brasileira em Cuba segue acompanhando a situação. O governo prestou condolências às famílias das vítimas do acidente.
A aeronave, da empresa Cubana, caiu no início da tarde de sexta-feira logo após decolar do aeroporto de Havana. Segundo a imprensa local, havia 113 pessoas a bordo. Alguns dos passageiros e tripulantes do vôo DMJ 0972 seriam estrangeiros, segundo o jornal estatal cubano Granma, apesar de não confirmar a nacionalidade das vítimas. O governo do México confirmou que seis tripulantes eram mexicanos. Pelo menos cinco crianças estavam a bordo.
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As brigadas de resgate conseguiram encontrar sobreviventes. Três foram hospitalizados em “estado crítico”, e dois dos resgatados acabaram morrendo. Parentes dos passageiros começaram a chegar ao aeroporto José Martí, localizado a 30 quilômetros do centro de Havana,mn , menos de uma hora depois da queda e foram levadas para uma sala especial.
O Boeing 737-201 que caiu nesta sexta após decolar tinha sido construído em 1979 e alugado pela Cubana de Aviación, que recentemente retirou de serviço vários de seus aviões velhos que apresentavam problemas mecânicos.
O primeiro-vice-presidente cubano, Salvador Valdés Mesa, havia se reunido na quinta-feira, 17, com funcionários da companhia aérea para discutir melhorias em seu serviço, que era alvo de duras críticas. As primeiras informações da mídia indicavam que o avião pertencia à companhia italiana Blue Panorama. No entanto, a empresa disse que seus aviões não estavam envolvidos no acidente.
Um funcionário da Cubana esclareceu que o avião pertencia à Aerolíneas Global Air, do México.