02 de agosto de 2007 | 12h50
Cristina Fernández de Kirchner, primeira-dama da Argentina e líder de pesquisa para as eleições presidenciais de outubro, rejeitou na quarta-feira as comparações com a pré-candidata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton.As duas mulheres, ambas senadoras, são casadas com homens que ocuparam ou ocupam o cargo de presidente.Cristina e Hillary também se formaram em direito, tendo conhecido seus maridos na universidade. Mas a primeira-dama argentina afirmou que os pontos em comum acabam aí."Hllary conseguiu uma posição de destaque no cenário nacional porque o marido dela era o presidente. Ela não teve uma vida política prévia, o que não é o meu caso", afirmou em entrevista ao canal em espanhol da rede CNN, referindo-se a sua carreira política de 30 anos.A primeira-dama também prometeu marcar um espaço próprio, diferente daquele ocupado pelo marido, o presidente Néstor Kirchner, com quem compartilha a carreira política. Cristina, no entanto, não entrou em detalhes sobre como faria isso."Sim, somos pessoas da política que compartilham suas vidas. Mas não há nenhum obstáculo para que criemos nosso próprio espaço", afirmou a candidata durante uma visita ao México, na qual acompanhou o presidente argentino.A poderosa senadora registra há meses mais de 40% das intenções de voto nas pesquisas. No entanto, recentes acusações de corrupção contra membros do governo somadas a uma crise energética e à inflação estariam prejudicando o desempenho dela.O Clarín, maior jornal da Argentina, publicou três pesquisas no dia 29 de julho mostrando que Cristina conquistaria entre 44% e 47,8% dos votos. Já os dois maiores adversários dela ficariam com algo entre 8,4% e 18,1% dos votos.
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