16 de janeiro de 2010 | 18h20
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chegou neste sábado, 16, ao Haiti, para discutir com o presidente haitiano, René Préval, a assistência financeira internacional e os planos para a reconstrução do país.
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De acordo com ela, a ajuda poderia chegar de forma mais rápida se o Parlamento aprovar um decreto que dê mais poderes a Prèval, alguns dos quais poderiam ser delegados aos EUA, como por exemplo o poder de decretar toque de recolher. "Um decreto daria ao governo uma autoridade enorme, a qual, na prática, eles delegariam para nós", disse ao "The New York Times".
Segundo a chefe do Departamento de Estado, governo haitiano também busca se recuperar do terremoto e deu aos EUA liberdade de ação para trabalhar.
Hillary, que conversou com jornalistas no voo, reafirmou que os esforços de ajuda dos EUA estavam sendo coordenados com o governo do Haiti e com a ONU.
"Estamos trabalhando para respaldá-los, não para substituí-los", disse. Ainda de acordo com a secretária de Estado, a força da ONU liderada pelo Brasil está mais familiarizada com a situação local.
Antes de embarcar, Hillary disse que pretende ver pessoalmente a devastação provocada pelo terremoto. A chefe da diplomacia americana também afirmou que quer saber como as equipes de busca e os militares norte-americanos estão trabalhando no país caribenho.
Hillary tomou a decisão de ir ao Haiti depois de dois dias de intensas reuniões de emergência no Departamento de Estado e na Casa Branca. O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, também viaja com ela.
Com informações da Reuters e da Efe
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