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OEA condena tentativa de alterar 'ordem democrática' no Equador

Em reunião extraordinária, países membros manifestam apoio ao presidente Rafael Correa

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON- A Organização de Estados Americanos (OEA) aprovou nesta quinta-feira, 30, uma resolução por unanimidade que respalda "o governo institucional de Rafael Correa" e repudia "qualquer tentativa de alterar a institucionalidade democrática" no Equador.

 

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Em uma reunião extraordinária de seu Conselho Permanente, os representantes dos países membros pediram ao secretário-geral do órgão, José Miguel Insulza, "que brinde toda a cooperação da Organização a solicitação do governo do Equador", após os protestos de policiais e militares registrados no país.

 

Insulza ofereceu nesta quinta-feira, 30, o "pleno apoio do órgão" ao presidente Correa, após ele ter denunciado um golpe de Estado em seu país.

 

O secretário conversou por telefone com Correa, a quem expressou seu pleno apoio "ante os acontecimentos em seu país", afirmou a entidade em um comunicado.

 

A OEA mantém uma reunião de urgência em sua sede em Washington, na qual diferentes países membros manifestaram sua preocupação com os acontecimentos no país, onde militares tomaram quartéis e fecharam aeroportos.

 

A representante equatoriana na OEA, María Isabel Salvador, afirmou que é "inegável" que os fatos em seu país "constituem uma tentativa de alterar a institucionalidade democrática".

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O "mais preocupante é a inegável vinculação política que existe nesses atos, com a figura de membros que tiveram uma carreira militar e laços permanentes com membros da força policial", afirmou.

 

Correa denunciou uma tentativa de golpe de Estado e disse que su vida corria  perigo, falando do hospital policial de Quito, onde se refugiou após ser agredido con gás lacrimogêneo por militares descontentes com uma lei que corta seus benefícios.Leia mais:linkEquador decreta estado de exceção após rebelião de policiaislinkCorrea acusa oposição de tentar derrubá-lolinkChávez anuncia reunião de emergência da Unasul na ArgentinalinkComunidade internacional condena revolta militar no EquadorCom Efe, AP e AFP

 

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