OEA deve reeleger Inzulza hoje

Único candidato ao cargo, diplomata chileno deve continuar no comando da organização

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Atualização:

A Assembleia Geral Extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA) se reúne nesta quarta-feira, 24, para escolher seu movo secretário-geral. O atual dirigente da organização, o chileno José Miguel Insulza, é o único candidato para o cargo.

A reunião, que está prevista para às 12h (Brasília), também decidirá sobre a reeleição do "número dois" da OEA, Albert Ramdin. A reeleição de ambos é praticamente certa já que até o momento não se apresentaram outros candidatos ao cargo. Poucos membros da Organização são esperados para a reunião devido a clara definição do resultados da eleição. Para poder efetuar as eleições, o quórum necessário tem que ser dois terços dos 35 Estados membros da OEA - incluindo Honduras e Cuba -, ou seja, 24 e para poderem ser votados os candidatos necessitam de maioria simples, 18 votos.Poucos países, como o Canadá e Peru, e os da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) Equador, Bolívia, Nicarágua e Venezuela não se posicionaram sobre o apoio a Insulza.  O político chileno conta com o importante apoio da Comunidade do Caribe (Caricom), que representa sozinha um totalidade de 18 votos. Inzulza ainda tem o apoio dos governos do Brasil,Costa Rica, Uruguai, Colômbia, Guatemala, El Salvador, República Dominicana, Argentina, Paraguai e Panamá, além de seu próprio país.Na segunda-feira passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, enviou carta a Insulza formalizando o apoio do Governo do presidente Barack Obama à sua reeleição, assim como à de Ramdin, ignorando a campanha de alguns legisladores republicanos e do jornal "The Washington Post" contra o diplomata chileno.O México, que guardava até pouco tempo sua posição a respeito da reeleição, também se pronunciou em favor de Insulza em declarações recentes de sua secretária de Relações Exteriores, Patricia Espinosa, a um jornal chileno.

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