08 de agosto de 2009 | 11h37
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse neste sábado, 8, que a delegação de seis chanceleres que viajará na terça-feira, 11, a Honduras "não vai com o objetivo de impor uma posição, mas dialogar sobre o Acordo de San José."
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Em comunicado, Insulza destacou que a comissão "tem por objetivo buscar, através do diálogo, um consenso em torno do Acordo de San José proposto pelo presidente (da Costa Rica) Óscar Arias."
Honduras passa por uma profunda crise política por causa do golpe de Estado de 28 de junho, no qual foi deposto e expulso do país o presidente Manuel Zelaya.
O plano proposto por Arias contempla um Governo de unidade e reconciliação nacional liderado por Zelaya, a antecipação das eleições, uma anistia geral para os crimes políticos, e uma comissão da verdade, entre outros aspectos.
Insulza disse que a proposta do presidente costarriquenho "significa restabelecer plenamente a democracia e o estado de direito integrando os pontos de vista de todos".
Ele disse que a delegação de chanceleres irá a Tegucigalpa com a convicção de que, com a proposta de Arias, em seu conjunto, "é possível encontrar o entendimento e a reconciliação nacional e permitir que Honduras eleja de forma democrática e pacífica suas autoridades em 29 de novembro."
O secretário-geral lembrou que o grupo de chanceleres que viajarão para Honduras representa a Assembleia Geral, o órgão máximo da OEA.
A missão será integrada pelos chanceleres de Argentina, Canadá, Costa Rica, Jamaica, México e República Dominicana.
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