O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, pediu nesta segunda-feira, 21, ao governo de facto hondurenho para que garanta a segurança do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e da embaixada do Brasil, onde o chefe de Estado se encontra.
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"Queremos pedir calma aos envolvidos neste processo, e assinalar às autoridades do governo de facto que devem se fazer responsáveis pela segurança do presidente Zelaya e da embaixada do Brasil", afirmou Insulza em comunicado, segundo a agência France Presse.
Após o retorno de Zelaya a Honduras, o Conselho permanente da OEA convocou uma reunião extraordinária, marcada para às 17h30 (no horário de Brasília) para discutir a crise política no país. Inzulsa também declarou nesta tarde que está disposto a viajar para Honduras "o mais rápido possível."
A volta do presidente deposto a Tegucigalpa, capital hondurenha, é a primeira desde o golpe de Estado de 28 de junho, que o tirou do poder.