ONU denuncia deslocamento de quase 600 pessoas na Colômbia devido a combates

Comunidades indígenas e afrocolombianas temem hostilidades de Exército e grupos armados ilegais

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Por EFE
Atualização:

BOGOTÁ - O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha) na Colômbia denunciou que 589 pessoas de quatro comunidades indígenas e camponesas do município de Tierralta se deslocaram como consequência de enfrentamentos entre o Exército e grupos armados ilegais.

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O escritório da ONU disse no sábado, 13, que do total de pessoas em situação de deslocamento, 27 famílias sofreram a maior afetação pela sua proximidade ao local onde foram registrados os combates entre as Forças Militares e um grupo armado organizado não identificado. 

As vítimas, pertencentes a comunidades indígenas e afrocolombianas, se abrigaram em casas de familiares ou amigos e algumas delas estão em estradas e diferentes bairros da região urbana de Tumaco, o município com maior número de hectares semeados de coca. 

Segundo o comunicado da Ocha, as famílias foram para o povoado da comunidade de Simbra, pertencente ao Resguardo Indígena Embera Katío do Alto Sinú. A nota detalha que o assentamento fica na bacia do rio Verde, no município de Tierralta, pertencente ao departamento de Córdoba.

Soldados colombianos com balas 7.62 mm confiscadas das FARC após combate matar integrantes em 2014 Foto: José Miguel Gómez/ REUTERS - 20/1/2014
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