OPS apresenta dados sobre epidemia de cólera no Haiti

OEA vai discutir os dados em reunião com o Grupo de Amigos do Haiti sobre as condições de ter eleições no país

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WASHINGTON - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) apresenta nesta quarta-feira, 27, os últimos dados da epidemia de cólera no Haiti, situação que também será estudada em reunião convocada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar os preparativos eleitorais no país caribenho. O médico Jon K. Andrus, da OPS, apresentará o relatório sobre a doença em entrevista coletiva em Washington às 14h local (16h de Brasília), tal como indicou o escritório do secretário-geral adjunto da organização, Albert Ramdin. Em seguida, a OEA irá discutir os dados, em reunião convocada, junto ao Grupo de Amigos do Haiti. Na terça-feira, as autoridades sanitárias haitianas confirmaram o primeiro caso de cólera em Porto Príncipe e elevaram para 291 o número de mortos no norte e no leste do território pela epidemia que afeta parte desta empobrecida nação há uma semana. O Grupo de Amigos do Haiti, presidido por Ramdin, analisará também um relatório sobre as eleições do dia 28 de novembro no país caribenho, que será apresentado pelo chefe da missão conjunta de observação eleitoral OEA-Caricom, Colin Granderson. Rosny Desroches, da Iniciativa da Sociedade Civil (ISC), que também participa da observação do pleito, entregará outro estudo sobre a situação no Haiti. Por sua vez, as perspectivas para a reconstrução e recuperação desse país após o devastador terremoto de 12 de janeiro serão analisadas por Kit Miyamoto, analista sísmico, e Reginald Boulos, presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Haiti. O Grupo de Amigos do Haiti é formado por vários Estados-membros da OEA: Argentina, Bahamas, Belize, Canadá, Chile, Estados Unidos, Guatemala, México, República Dominicana e Venezuela - assim como por Alemanha, Espanha, França e Noruega, no papel de observadores permanentes.

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