O papa Francisco se pronunciou neste sábado sobre o desaparecimento do submarino argentino Ara San Juan e disse estar em oração pelos 44 tripulantes da embarcação, que está sem rastros desde a última quarta-feira. "Asseguramos fervorosa oração pelos 44 tripulantes do ARA San Juan", disse o secretário do Estado do Vaticano, Pietro Parolin, em nome do pontífice. "Encorajamos os esforços que estão sendo efetuados para encontrar o navio". O submarino tinha partido na segunda-feira do porto de Ushuaia, no sul do país, e retornava à sua base, na cidade de Mar del Plata, na província da capital Buenos Aires. O plano de busca do submarino, de origem alemã, se centra em uma região a 430 quilômetros do ponto mais próximo do litoral ao sudeste da península Valdés, na província de Chubut.
A busca pelo submarino se intensificou desde sexta-feira. Ao menos duas aeronaves e três embarcações vasculham uma área de 300 quilômetros por sinais do submarino. As Forças Armadas acreditam que ele esteja a 430 quilômetros do ponto mais próximo da costa a sudeste da península de Valdés, na província de Chubut. De acordo com o protocolo de busca, no caso de estar com dificuldades ou problemas de comunicação, o submarino deve voltar à superfície para favorecer o contato visual e facilitar a busca. A Marinha e a Aeronáutica do Brasil se colocaram à disposição do governo argentino para auxiliar nas buscas do submarino ARA San Juan. Os governos dos Estados Unidos, Reino Unido e Chile também ofereceram barcos, equipamentos e pessoal para auxiliar na operação. O presidente da Argentina, Mauricio Macri, também se pronunciou e disse que já houve contato com as famílias e que a busca pelo submarino continua.
(Com EFE)