
13 de dezembro de 2009 | 14h50
A morte de um homem de 79 anos por uma parada cardiorrespiratória em um colégio votação e o assalto à sede do comitê de candidatura de um deputado alteraram hoje o início do dia de eleições no Chile, que em geral transcorre com normalidade. O idoso sofreu a parada cardiorrespiratória em um colégio eleitoral da cidade de Concepción, a 515 quilômetros ao sul de Santiago, e chegou a ser levado de ambulância para um hospital próximo, onde não resistiu.
Chilenos votam nas cabines das urnas dentro do Estádio Nacional, em Santiago do Chile. Foto: Reuters
No caso do assalto, três indivíduos armados invadiram a sede do comitê eleitoral do candidato a deputado pela ultradireitista União Democrata Independente (UDI) Ernesto Silva, em Santiago. Cerca de 50 pessoas contratadas pelo partido estavam no local à espera de receber o pagamento por seus serviços quando os assaltantes invadiram o lugar e levaram cinco milhões de pesos (US$ 10 mil) e um computador portátil.
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Na região de La Araucanía, a 700 quilômetros ao sul da capital, um grupo de indígenas mapuches encapuzados bloqueou uma estrada para impedir o acesso dos ônibus que transportam fiscais de mesa e eleitores.
Além disso, em Lota, a 545 quilômetros ao sul de Santiago, um grupo de desconhecidos apedrejou uma escola que funciona como local de votação.
Também houve 11 detenções de pessoas que se negaram a assumir a função de fiscal de mesa. Outras cinco pessoas foram detidas por fazer boca-de-urna.
Pouco mais de oito milhões de chilenos foram convocados hoje às urnas para escolher o presidente que sucederá a socialista Michelle Bachelet durante os próximos quatro anos. Além disso, renovarão metade do Senado, de 38 membros, e a totalidade da Câmara dos Deputados, de 120 assentos.
Os quatro candidatos à Presidência são o ex-presidente democrata-cristão Eduardo Frei, o opositor direitista Sebastián Piñera, o independente Marco Enríquez-Ominami e Jorge Arrate, postulante da esquerda sem representação no Parlamento.
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