Pesquisa indica que presidente Santos será reeleito na Colômbia

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O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, está na liderança da apertada corrida presidencial de 15 de junho, à frente do candidato de oposição Óscar Iván Zuluaga, de acordo com uma pesquisa publicada nesta sexta-feira. A mais recente pesquisa de opinião foi divulgada horas após outra avaliação ter indicado que ambos os candidatos estavam praticamente empatados. A pesquisa da Cifras y Conceptos mostrou que 43,4 por cento dos entrevistados votariam em Santos, de centro-direita, ante 38,5 por cento para Zuluaga, de direita, em uma campanha eleitoral que se tem concentrado em como acabar com a guerra civil do país, que já dura cinco décadas. Uma pesquisa separada feita pela consultoria internacional Gallup, divulgada na noite de quinta-feira, deu a Zuluaga uma estreita liderança, de 48,5 por cento a 47,7 por cento do presidente - um empate técnico dada a margem de erro. Santos está buscando um segundo mandato de quatro anos para completar as conversas de paz iniciadas com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em 2012. As negociações, diz ele, oferecem uma rara chance de encerrar uma guerra que já matou 220 mil pessoas. Zuluaga quer impor condições mais rígidas para as negociações em Havana, o que aumentaria o risco de elas fracassarem. As demandas do candidato incluem um cessar-fogo por parte das Farc, o cumprimento estrito de prazos, penas de prisão para os líderes e o fim da utilização de minas terrestres e do recrutamento forçado de crianças. Embora Santos fosse o favorito para ganhar a eleição, Zuluaga conquistou crescente apoio de eleitores que questionam a disposição das Farc de se desarmarem e abandonarem o lucrativo comércio ilegal de drogas, mesmo que um acordo de paz seja assinado. A pesquisa com 3.215 pessoas, feita entre 31 de maio e 3 de junho e publicada pela imprensa local, foi feita de Clara López, candidata de esquerda eliminada no primeiro turno, ter endossado Santos na última quarta-feira. A margem de erro é de 2,9 por cento. (Por Peter Murphy)

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