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Piedad defende sua gestão para troca humanitária com as Farc

Senadora diz que vai processar cônsul da Colômbia por afirmar que ela conspirou com guerrilheiro

Por Associated Press
Atualização:

A senadora Piedad Córdoba defendeu nesta terça-feira, 27, sua gestão perante as Farc e anunciou que processará um cônsul da Colômbia nos EUA por afirmar que ela estava conspirando com o guerrilheiro Simón Trinidad, preso no país.   Veja também: Farc: Troca de prisioneiros só será possível sob novo governo Chávez retira embaixador venezuelano da Colômbia Chávez diz que Uribe usava 'máscara' e 'não quer paz' Chávez 'congela' relações com Espanha e Colômbia Colômbia põe fim à mediação de Chávez para libertar reféns das Farc   Córdoba, que facilitava uma troca com a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, explicou em um debate no Senado todo o processo de sua reunião no mês passado com Simón Trinidad, detido em uma prisão em Washington desde 2004. demandar   O encontro foi presenciado por vários funcionários federais e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.   "Irei aos Estados Unidos para processar o funcionário do consulado da embaixada colombiana que disse (as autoridades em Bogotá) que eu estava conspirando com Simón Trinidad" contra o governo colombiano, informou a legisladora.   A senadora disse que iria aos Estados Unidos para limpar seu nome porque é considerada terrorista naquele país. "Isto não é certo", enfatizou.   Córdoba expôs por mais de uma hora o processo que realizou junto com o presidente venezuelano Hugo Chávez ante as Farc a fim de chegar a uma troca humanitária.   O acordo humanitário buscava a troca de 46 reféns em poder das Farc, alguns por quase 10 anos, incluindo três norte-americanos, a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e sua diretora de campanha Clara Rojas e seu filho nascido em cativeiro, policiais e soldados.   A senadora e Chávez, que iniciaram seu trabalho de mediação em agosto, fizeram alguns contatos com as Farc. Mas um telefonema deles com o comandante do exército de Colômbia, general Mario Montoya, levou o presidente Alvaro Uribe a suspender o processo na semana passada.

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