23 de dezembro de 2009 | 13h44
Os familiares do governador colombiano Luis Francisco Cuéllar, raptado e assassinado por rebeldes das FARC, denunciaram nesta quarta, 23, que o político não contava com proteção policial suficiente, apesar de ter sido vítima de vários sequestros.
Luis Fernando Cuéllar, filho do governador de Caquetá, disse à imprensa que apenas três policiais faziam a segurança do pai, embora este tenha sido sequestrado outras quatro vezes.
Ele revelou ainda que, horas antes do rapto, um dos seguranças do governador disse para a família ter "muito cuidado", já que circulavam "rumores" de um possível atentado contra o político.
A mulher de Luis Francisco, Imelda Galindo, também disse, logo após o último sequestro, que muitas vezes só havia um policial fazendo a segurança da casa deles, como na noite em que o governador foi feito refém.
O político foi raptado na segunda-feira, por vários homens que invadiram sua casa com roupas militares.
Na ação, morreu o único policial que fazia a segurança do governador. Outros dois, que se aproximaram após a explosão de uma granada jogada pelos sequestradores, ficaram feridos.
O corpo de Luis Francisco foi achado na terça, 22, dia em que completaria 69 anos, em uma zona rural de Florência, capital de Caquetá.
O velório de Cuéllar, cujo assassinato foi repudiado pela ONU, contará com a presença de organismos de direitos humanos e representantes de todos os setores políticos da Colômbia em Florencia.
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