06 de julho de 2014 | 15h34
Entre as mudanças impulsionadas desde que Castro assumiu o lugar de seu enfermo irmão Fidel, em 2008, incluem a criação de cooperativas privadas, a emissão de licenças para quase meio milhão de cubanos para o funcionamento de pequenas empresas e a redução do papel do Estado na economia e na vida cotidiana.
Na primeira das duas sessões anuais do Parlamento, Castro, de 83 anos, elogiou os cubanos porque "eles têm resistido e estão vencendo o imperialismo", e exortou-os a continuar a enfrentar problemas.
As reformas aumentaram as expectativas de uma melhora na economia e geraram um debate dentro do Partido Comunista para as oportunidades de livre iniciativa.
Embora a economia esteja crescendo mais lentamente do que o esperado, Castro reiterou que as mudanças serão feitas "sem pressa, mas sem pausa".
"O gradualismo com que se realizam estes processos de melhoria da ilha não é um capricho, mas uma necessidade para garantir a ordem e evitar erros que distorçam os objetivos", disse.
(Por Rosa Tania Valdés)
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