
09 de abril de 2013 | 08h59
Em um discurso transmitido pela televisão na véspera de uma marcha contra a violência, Santos expressou otimismo de que a nação está perto de alcançar um acordo histórico com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dando um fim ao derramamento de sangue, mas criticou aqueles que estariam boicotando as negociações e espalhando mentiras.
"Enquanto alguns permanecem presos no passado, agarrando-se à visão de uma Colômbia condenada à violência, de uma Colômbia congelada pelo medo e a polarização, nós, a imensa maioria dos colombianos, acreditamos no nosso futuro", disse Santos sobre as negociações de paz em curso em Havana, Cuba.
Sem nomear seu ex-chefe, Santos aludiu ao ex-presidente Álvaro Uribe, que foi contra as negociações desde o seu anúncio em setembro. Uribe usou sua conta no Twitter para angariar apoio contra Santos, que antes foi seu ministro de Defesa.
"Para os inimigos da paz eu digo: no lugar de envenenar o processo, em lugar de epalhar mentiras --como dizer que haveria impunidade quando nós ainda nem discutimos esta questão-- sejam prudentes".
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