22 de janeiro de 2013 | 09h05
Combater a pobreza que atinge o México tem sido uma prioridade para muitos presidentes da segunda maior economia da América Latina, e foi uma das primeiras promessas de Peña Nieto quando iniciou sua campanha eleitoral no final de março.
O presidente de 46 anos destacou um plano de quatro pontos para combater a fome em 400 dos quase 2.500 municípios do México, pedindo ação da comunidade, responsabilidade dos governos locais e prometendo fortalecer a produção agrícola nas regiões afetadas.
Entretanto, ele não detalhou o custo do plano.
"É doloroso e entristecedor que ainda há mexicanos sofrendo com a fome aqui em Chiapas e, isto deve ser dito, em cada canto do México", disse Peña Nieto, que assumiu o cargo em 1o de dezembro.
O presidente falou em Las Margaritas, no pobre Estado de Chiapas, no sul do país, cidade que era um foco de resistência ao governo federal nos anos de 1990.
Peña Nieto foi elogiado por pressionar por reformas desde que assumiu o gabinete, porém analistas não ficaram convencidos na segunda-feira, dizendo que o plano de combate à fome é vago e parecia muito com políticas já existentes.
(Reportagem adicional e texto de Gabriel Stargardter)
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