20 de dezembro de 2014 | 14h53
A retomada plena de laços exigirá uma luta “longa e difícil”, afirmou o líder, após enfatizar que os acordos com a Casa Branca não significarão uma mudança no regime político da ilha.
Na quinta-feira, o presidente americano, Barack Obama, assinou uma lei aprovada pelo Congresso impondo restrições de viagens e congelamento de bens de autoridades venezuelanas envolvidas na repressão aos protestos ocorridos no país nos primeiros meses do ano.
Bloqueio. A cobrança do fim do embargo feita por Raúl enfrenta, pelo lado americano, um obstáculo forte: a queda das sanções deve ser aprovada pelo Congresso em Washington.
Cúpula. Discursando durante sessão da Assembleia Nacional, na capital, o líder cubano também confirmou que participará da Cúpula das Américas de 2015, em abril, no Panamá. Será a primeira vez desde a criação do encontro, há 20 anos, em que Cuba estará presente.
Durante a reunião, é esperado um encontro entre Raúl e Obama. Os dois já apertaram as mãos no ano passado, durante o velório de Nelson Mandela, na África do Sul.
Espiões. Na sessão de sexta-feira do Parlamento cubano, além do discurso de Raúl, ocorreu uma recepção oficial dos parlamentares aos três espiões libertados na semana passada pelos Estados Unidos como parte dos acordos para retomar o diálogo. Recebidos como heróis, os três foram muito aplaudidos pelos deputados. / COM AP
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