Relação entre o ETA e as FARC não surpreende, dizem EUA

Segundo diplomata dos EUA, FARC opera em outros países e combate à guerrilha requer ações multinacionais

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Por Associated Press
Atualização:

O subsecretário adjunto norte-americano de Defesa para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Frank Mora, afirmou nesta quinta-feira, 4, que os vínculos da guerrilha colombiana FARC com o grupo separatista basco ETA - afirmados por um juiz espanhol - não surpreendem.

 

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Mora declarou que os grupos ilegais tentam cooperar entre si; por isso, considerou importante que a Colômbia receba apoio de seus vizinhos para enfrentar as FARC (Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia).

 

"Sem a cooperação e ajuda de seus vizinhos", será mais difícil para a Colômbia combater as FARC", disse Mora, que participou nesta semana de uma reunião bilateral sobre segurança e defesa com o país sul-americano.

 

Segundo o subsecretário, "este grupo terrorista", modo como o governo dos Estados Unidos qualifica as FARC, "não opera somente aqui na Colômbia, opera em outros países."

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Mora pediu um maior grau de cooperação entre a Colômbia e seus vizinhos e afirmou que "ameaças não convencionais e muito complexas - como a guerrilha - requerem respostas multinacionais.

 

Os comentários do diplomata americano ocorrem no marco de um processo iniciado pelo juiz espanhol Eloy Velasco, que nesta segunda acusou o governo da Venezuela de mediar uma aliança entre o ETA e as FARC.

 

Segundo o magistrado, os dois grupos intensificaram suas ligações a partir de 2000, compartilharam treinamentos sobre manuseio de explosivos e planejaram atentados contra o presidente colombiano Álvaro Uribe e seu antecessor, Andrés Pastrana.

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