20 de janeiro de 2013 | 09h45
Não houve nenhuma palavra de Chávez desde que ele fez uma cirurgia contra o câncer em Cuba, há cinco semanas, de forma que cada movimento que o governo faz na sua ausência está sendo visto como pistas sobre o que a nação produtora de petróleo pode ser em uma era pós-Chávez.
Falando a Telesur, uma rede de TV criada por Chávez para conter a influência da mídia ocidental, o embaixador da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, disse que as relações EUA-Venezuela "não estavam quentes, nem frias. Zero Grau".
Mas ele disse que há esforços para encontrar um terreno comum.
"Há coisas que estão sendo feitas com muita seriedade e muita cautela", disse ele na noite de sábado.
"Nós não somos obrigados a ter relações ruins com governos que têm visões diferentes que o nosso... Espero que o pragmatismo prevaleça nesta iniciativa e cheguemos a um lugar justo de interesse mútuo."
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