COPIAPÓ/SANTIAGO DO CHILE - O resgate dos 33 mineiros chilenos presos a cerca de 700 metros de profundidade em Copiapó, ao norte do país, começará após as 18 horas local (mesmo horário de Brasília) desta terça-feira, 12, afirmou o ministro de Mineração, Laurence Golborne. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, chegará à mina entre 17h e 18h, segundo fontes do Palácio de la Moneda.
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Segundo Golborne, o resgate começará "nas últimas horas do dia" e durará cerca de 48 horas, aproximadamente. René Aguilar, um dos responsáveis pelo resgate, disse que a operação para cada minerador demorará 55 minutos: 20 para a cápsula percorrer os 700 metros até os trabalhadores soterrados, outros 20 minutos para a etapa de preparação de cada funcionário a ser resgatado, e mais 15 para o processo de subida.
Os especialistas envolvidos no projeto acreditam que o resgate acontecerá sem a necessidade de interrupções.
Saída. O mineiro Florencio Avalos, de 31 anos, será o primeiro dos 33 trabalhadores presos há 68 dias, que será retirado do fundo da mina, seguido de Mario Sepúlveda e do boliviano Carlos Mamani, disse uma fonte do Governo à France Press. O resgate do estrangeiro deverá ser acompanhado pelo presidente de seu país, Evo Morales, que confirmou presença na mina San José. Os cinco primeiros a sair fazem parte do grupo dos mais "hábeis".
O chefe de turno Luis Urzúa, de 54 anos, será o último a sair, precedido pelo eletricista Pedro Cortés e de Ariel Ticona, que se encarregou das comunicações do grupo com a superfície. Estes três, junto com outros 14 trabalhadores, fazem parte do grupo dos "fortes".
O segundo contingente de saída, que inclui os mineradores mais fracos ou com problemas de saúde, é formado por 11 trabalhadores, entre os quais Mario Gómez, o mais velho (63 anos), que sofre de hipertensão, e José Ojeda, que tem diabetes.
Texto atualizado às 16h34