18 de agosto de 2009 | 21h14
A declaração da senadora, grande adversária do presidente Álvaro Uribe, ocorre um dia depois da entrega de provas de sobrevivência de um militar e um policial sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O grupo rebelde informou recentemente que pretende libertar de maneira unilateral o suboficial do Exército Pablo Emilio Moncayo e o soldado Josué Daniel Calvo, assim como o cadáver do policial Julián Guevara, morto no cativeiro.
"Consideramos que deveria se dar saída prioritária à decisão das Farc de entregar o filho do professor Moncayo, o soldado Calvo e o restos do major Guevara, e inclusive solicitamos a possibilidade de que a pessoa que está com o filho do professor Moncayo também seja libertada de uma vez por todas", disse Córdoba a jornalistas.
Moncayo está no cativeiro há 11 anos.
A senadora disse que nos próximos dias serão apresentadas provas de sobrevivência de outros 22 militares e policiais que as Farc mantêm em cativeiro na selva.
Apesar da recente flexibilização das exigências das Farc para negociar uma troca de prisioneiros, o governo de Uribe rejeita a ideia e exige que o grupo liberte seus reféns sem nenhuma contrapartida.
Uribe restabeleceu em julho o caráter de mediadora de Córdoba, para que participe da libertação de reféns, mas condicionou essa mediação a uma libertação simultânea.
"Acho que é muito simples, pomos de acordo (...), quem seriam os garantes, em que momento, em que local, e saímos da decisão que mantém em suspense muita gente no país", disse a parlamentar, referindo-se ao acordo humanitário.
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