30 de junho de 2011 | 22h32
Apesar de não alcançar a categoria de furacão, Arlene, por seu amplo diâmetro que foi se expandindo até superar os 1.500 quilômetros, provocava chuvas e violentas rajadas de vento em 21 Estados e na Cidade do México, depois de entrar durante a madrugada no norte de Veracruz, um dos mais povoados do país.
A tempestade, que soprava ventos máximos sustentados de 55 quilômetros por hora, estava 135 quilômetros a oeste do porto de Tuxpan, onde choveu por várias horas, assim como em outras regiões do país.
O Serviço Meteorológico Nacional do México disse que o índice de perigo do fenômeno natural era forte e que estava carregado por uma enorme quantidade de água.
Em Tuxpan, ao sul de Cabo Rojo, região atingida pela tempestade, foram registradas na manhã de quinta-feira fortes rajadas de vento e chuvas que derrubaram árvores.
"O aguaceiro está fortíssimo lá fora, é a primeira vez que vejo chover assim aqui", disse Juana Manrique, de 23 anos, em Tuxpan. "Apenas fui levar meu filho ao pediatra e não tem quase ninguém nas ruas. Agora vou me fechar dentro de casa e não sair de jeito algum."
A coordenadora nacional da Defesa Civil, Laura Gurza, disse que estava muito preocupada com a acumulação de água, sobretudo na serra de uma região indígena conhecida como La Huasteca, nos Estados de San Luis, Potosí, Veracruz, Tamaulipas, Hidalgo e Puebla.
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