14 de julho de 2010 | 17h35
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que o tremor ocorreu às 4h32 (5h42 horário de Brasília), com epicentro 100 quilômetros a noroeste de Temuco --uma das cidades mais povoados no sul do Chile-- e profundidade de 28 quilômetros.
Embora o serviço oceanográfico chileno tenha descartado alertas de tsunami, em algumas zonas costeiras a população se dirigiu a colinas por medo de um maremoto, como aconteceu em 27 de fevereiro após o terremoto de magnitude 8,8 que deu origem a ondas gigantes que atingiram vilas e cidades do centro e sul do país.
"Esse tremor é muito pequeno para causar um tsunami...Não chega a gerar mudanças no fundo oceânico de maneira significativa, só o fazem aqueles terremotos que são de magnitude 8 ou mais", disse o chefe de sismologia da Universidade do Chile, Sergio Barrientos.
Um funcionário do Escritório Nacional de Emergências (Onemi) do governo disse que não havia relatos de danos ou feridos.
O tremor desta madrugada é um dos mais fortes registrados no Chile desde o terremoto de fevereiro, que é considerado o quinto maior da história moderna e deixou mais de 500 mortos.
O movimento telúrico foi antecedido por um tremor de menor intensidade durante a madrugada de quarta-feira e de outros tremores que tem ocorrido nos últimos dias, o que estaria dentro do processo de ajuste das placas após o terremoto de fevereiro.
"Estes tremores desta magnitude provavelmente vão acontecer no futuro...mas alcançar níveis de terremotos como o ocorrido em 27 de fevereiro é muito pouco provável", afirmou Barrientos.
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