08 de setembro de 2021 | 00h45
Atualizado 08 de setembro de 2021 | 12h45
ACAPULCO - Um terremoto de magnitude 7,0 atingiu o sudoeste do México, na região próxima ao balneário de Acapulco, no estado de Guerrero, na noite desta terça-feira, 7. O tremor provocou danos a prédios e deslizamentos de terra, bloqueando estradas. Até o momento, uma morte foi notificada. Segundo as autoridades locais, um homem morreu esmagado por um poste.
Os reflexos do terremoto também foram sentidos na capital do país, Cidade do México, localizada a cerca de 370 km do epicentro. Com medo do tremor, pessoas deixaram suas casas e apartamentos durante a noite. Segundo a prefeita Claudia Sheinbaum não há registros de danos graves no local, mas alguns pontos da capital registram falta de luz.
A concessionária mexicana de energia afirmou em comunicado que 1,6 milhão de usuários foram afetados pelo terremoto por todo o país, incluindo moradores da capital e de cidades vizinhas, além de residentes dos estados de Guerrero, Morelos e Oaxaca.
O terromoto foi registrado em vídeos publicados nas redes sociais:
Así en un edificio de Acapulco #Sismo pic.twitter.com/Rtb5OlCMfZ — Ana Maria Lomeli (@AnitaLomeli) September 8, 2021
Más videos del momento del #Sismo en la #Cdmx esta noche. pic.twitter.com/Kmc6Kl4yOq — Carlos Quirarte (@cquirarte) September 8, 2021
O sismo de magnitude 7,0 foi inicialmente medido como 7,4 pelo Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Segundo o instituto, por ter sido registrado muito próximo à superfície, cerca de 12,5 km abaixo do solo, o efeito de agitação do tremor foi amplificado.
O Serviço Sismológico do México, porém, classificou o terromoto como 7,1. O epicentro do tremor ocorreu a 11 km de Acapulco, na costa do oceano Pacífico. Até às 23h do horário local (1h do horário de Brasília), cerca de 92 réplicas foram registradas, a maior de magnitude 5,2.
A Defesa Civil de Guerrero descartou a ameaça de tsunami para a costa do estado e de Oaxaca. No início da noite, o USGS havia emitido um alerta para a região./REUTERS e EFE
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